SAÚDE NA ESCOLA
INTRODUÇÃO SAÚDE NA ESCOLA (videoaula 3)
Saúde na escola é pensar a
saúde da criança ou adolescente, prevenindo-a das mais diversas formas de
prejuízo à sua saúde física e mental. Cuidar para que a criança seja respeitada
em toda e qualquer condição que esta se apresente, com ou sem necessidades
educacionais especiais, assegurando-lhe a garantia de uma aprendizagem efetiva,
com vistas à sua formação integral, seu desenvolvimento físico, mental e
social. Refletir sobre as condições de trabalho do professor para que esteja em
condições de atuar com eficiência, sem prejuízos à sua saúde. Enfim, pensar em
Saúde na Escola é pensar na relação professor-aluno, e que ambos os atores
desse processo precisam gozar de plena saúde para se alcançar os objetivos
esperados.
SAÚDE DO PROFESSOR (videoaula 4)
O professor é um dos
profissionais que mais sofrem com a qualidade da saúde física e mental. A sua atividade
diária em sala de aula, exige que ele desgaste sua saúde vocal, e como trabalha
com muitas crianças ao mesmo tempo, acaba por e desgastar também sua mente.
Diversas doenças acompanham o professor durante sua carreira profissional, das
mais leves às mais graves com riscos a um tratamento prolongado, e até mesmo a
incapacidade de exercer sua profissão. Diante desse quadro, é urgente que o
professor cuide de sua saúde, mudando sua postura de trabalho, sendo mais
flexível consigo mesmo, exigindo melhores condições de trabalho, não perdendo
de vista sua função social, que é formar para a cidadania, porém, como pode pensar
em formar um cidadão atuante na sociedade se a sua condição de cidadão atuante
está sendo esquecida?
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO PONDERAL E HÁBITOS ALIMENTARES (videoaula 7)
Segundo pesquisas, existe
um parâmetro de crescimento considerado normal ou ideal para cada faixa etária
da criança. É importante que se observe se o aluno está dentro do esperado para
sua idade, levando em conta sua predisposição genética. E, uma vez percebida
alguma anormalidade, deve-se contatar a família e orientar sobre sua saúde e as
possíveis implicações na sua aprendizagem. Também é interessante, que se
observe a alimentação diária do aluno na escola, incentivando-o a comer
alimentos saudáveis e a fazer atividades físicas para garantir boa saúde.
DISTÚRBIOS ALIMENTARES: ANOREXIA, BULIMIA,
OBESIDADE.
(videoaula 8)
O adolescente tem mais
necessidades energéticas, hídricas, proteicas e vitamínicas. A escola deve incluir
a educação alimentar em sua proposta pedagógica, orientando os alunos na
escolha e ingestão adequada de alimentos saudáveis. Quando percebida qualquer
anomalia no desenvolvimento do aluno, é importante que a escola tome medidas
para auxiliá-lo, procurando entender sua realidade de vida e as causas desses
distúrbios. E, uma vez diagnosticados distúrbios alimentares graves, a escola
tem o dever de comunicar à família, e solicitar providências junto à
profissionais especializados para um tratamento adequado.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE
(videoaula 11)
Os alunos com TDHA
apresentam um comportamento que implica no processo de ensino-aprendizagem. São
considerados indisciplinados por não conseguir se adequar ao ambiente escolar,
estando desatentos e ou hiperativos. A escola precisa estar atenta ao
comportamento dos alunos, observando seu desenvolvimento, suas dificuldades de
aprendizagem, e de socialização. O educador deve buscar ajuda junto à gestão
escolar, e esta por sua vez precisa acionar a família e tentar auxiliar na
orientação e encaminhamento a um profissional competente, médico ou psicólogo.
A prática docente deve contemplar os interesses do aluno e inseri-lo na
proposta da escola, valorizando suas potencialidades e auxiliando-o em suas
limitações.
RETARDO MENTAL E AUTISMO (videoaula 12)
A criança com retardo
mental tem necessidades educacionais especiais, sendo necessário que a escola
esteja preparada para recebê-la de modo a oferecer-lhe uma educação de
qualidade. A capacitação da equipe escolar é fundamental para se garantir a
verdadeira inclusão. Assim como a criança com retardo mental, há também que se
pensar na criança com autismo, pois ambas necessitam de cuidados e atendimento
especializados. Portanto, é dever da escola garantir que essas crianças recebam
um tratamento adequado às suas capacidades e limitações. Acolher a criança, conhecer
seu histórico, fazer parceria com a família, e encaminhar, se preciso for, a um
profissional especializado, são medidas importantes para se efetivar essa
inclusão e garantir uma integração dessa criança respeitando suas
potencialidades e necessidades especiais.
SEXUALIDADE NA ESCOLA (videoaula 15)
Questões relacionadas à
sexualidade ainda são tabus na vida escolar. Muitos profissionais não sabem
como abordar essa temática sem ferir princípios culturais e religiosos, pois
cada aluno tem uma educação familiar com conceitos diferentes. Logo, falar em sexualidade
requer um conhecimento do assunto e um preparo na maneira de abordar o assunto
sem causar constrangimento, tanto para professor quanto para o aluno, evitando
preconceitos. A necessidade de se incluir esse tema no currículo escolar é
urgente, visto que, a escola visa à formação para a cidadania, cabendo-lhe
preparar o aluno para atuar conscientemente na sociedade, e isso inclui o
comportamento sexual, pois este reflete nas suas relações afetivas e
consequentemente na sua vida social.
A SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DE RISCO (videoaula
16)
A gravidez na adolescência
é um fenômeno que se tornou uma das maiores causas de evasão escolar, devido às
dificuldades que surgem com a gravidez. Porém, a gravidez não é a única
preocupação dos médicos e profissionais da educação, sendo também incluídas
nessa temática, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Os riscos de
contaminação dessas doenças devem ser assuntos discutidos no tema transversal
“Orientação Sexual”, fazendo-se uma abordagem mais reflexiva sobre essa
problemática, e como evitá-la.
VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS (videoaula 19)
A escola como espaço de
convivência social, acaba sendo palco de conflitos entre os alunos. As
diferenças existentes nesse ambiente são muitas vezes recebidas com
intolerância e agressividade. Problemas diversos são as causas dessas situações
de conflitos, gerando uma hostilidade entre alunos, que acabam expressando suas frustrações e revoltas nos colegas da escola. A escola precisa observar o
comportamento do aluno, e uma vez percebido o desvio de comportamento, procurar
resolver esse problema com orientação aos pais e alunos, no sentido de
diagnosticar as causas dessa perturbação comportamental e, se necessário,
procurar a ajuda de um especialista em comportamento humano.
BULLYING (videoaula 20)
Bullying, fenômeno presente
nas escolas de todas as camadas sociais. O bullying se caracteriza por
situações de agressões verbais e ou físicas entre pares, que se repetem por um
longo período, e com a intencionalidade de intimidar, ferir e excluir a vítima.
A escola tem o dever de coibir essa prática, promovendo discussões sobre o tema,
orientando e desenvolvendo um pensamento crítico no aluno, sobre si e suas
relações no ambiente escolar. O diagnóstico precoce evita problemas futuros
para a vítima e para o agressor. Nesse momento cabe à equipe escolar atuar
frente a denuncias de bullying, contatando as famílias dos alunos envolvidos e
orientando sobre possíveis prejuízos, tanto para a vítima quanto para o
agressor.
USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS (videoaula
23)
Atualmente o uso de
substâncias psicoativas é mais comum do que em décadas passadas. A cada dia uma
nova substância passa fazer parte da rotina da juventude moderna, indo do
consumo de álcool e cigarro, à ingestão de drogas consideradas ilícitas. A
busca desenfreada do prazer momentâneo faz com que o jovem utilize de
substâncias psicoativas para anular suas frustrações e ansiedades. A escola como
instituição formadora precisa incluir em seu projeto político pedagógico, a
temática do uso de substâncias psicoativas e suas consequências. A orientação
adequada e a discussão reflexiva contribuem para uma formação conceitual no
aluno em relação ao uso de drogas e suas implicações. Fechar uma parceria entre
escola, família e profissionais competentes fortalece as barreiras no combate ao
consumo das drogas.
MÍDIA E COMPORTAMENTO (videoaula 24)
A mídia bombardeia
diariamente a mente das pessoas, e, as crianças e os adolescentes são os mais
vulneráveis a esse excesso de informações, apresentando comportamentos, muitas
vezes não aconselháveis para sua faixa etária. A educação escolar tem um papel fundamental
na leitura que o aluno faz do mundo no seu entorno, sendo função pedagógica,
orientar e promover uma discussão reflexiva sobre os conceitos formados por
esses meios de comunicação.
STRESS E ANSIEDADE NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA (videoaula 27)
O stress na infância e na
adolescência é caracterizado por diversas situações de conflitos presentes no
mundo moderno, ocorridos dentro e fora de casa. Atualmente, cria-se muita
expectativa em relação à criança e ao adolescente, e exige-se demais de seu
comportamento, causando-lhe aflição e agonia, gerando o stress. A escola
precisa proporcionar momentos de prazer ao aluno, oferecendo-lhe condições de
conhecer a si mesmo, seus anseios e necessidades, e com isso promover uma busca
pela melhoria na sua qualidade de vida. A educação escolar deve oferecer além
dos conhecimentos acadêmicos, uma formação para a vida social, trabalhando as
relações pessoais, os sentimentos, os valores, enfim compreender o aluno como
pessoa humana com desejos, necessidades e limitações, e que carece de um
atendimento individualizado, uma vez que, a sala de aula é heterogênea, e
atende a diferentes interesses.
DEPRESSÃO NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA (videoaula
28)
A depressão coloca a pessoa
numa condição de baixa estima, desinteresse, isolamento e apatia. Observadas
essas mudanças no comportamento do aluno, cabe à escola contatar a família e solicitar
a ajuda de um profissional especializado, visando meios de sanar essa deficiência
emocional, e ajudá-la na recuperação da autoestima. Toda criança tem o direito
a saúde física e mental, portanto, é uma responsabilidade social cuidar que
esse direito seja respeitado.
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