EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E PARA A CIDADANIA
A ESCOLA E AS RELAÇÕES COM A COMUNIDADE (videoaula 1)
A escola deve ter uma
proposta pedagógica com vistas à integração junto à comunidade na qual está
inserida, abrindo-se à participação coletiva de comunidade escolar e comunidade
local.
O currículo escolar deve
incluir questões relacionadas aos fenômenos físicos e sociais do seu entorno.
A cultura local deve ser o
ponto de partida da ação pedagógica, e o conhecimento científico relacionado ao
contexto do entorno da escola, o ponto de chegada.
Os alunos devem envolver-se
em projetos que os levem a refletir sobre a sua realidade, despertando seu
interesse por questões sociais e ambientais que ocorrem no seu cotidiano.
A escola tem um papel
social muito importante, desenvolvendo competências para que o aluno torne-se
um cidadão participativo e consciente de lugar na sociedade. Com isso, cabe à
gestão escolar, fazer parceria com diversos segmentos da sociedade, com vista a
promover uma discussão sobre os problemas relacionados ao cotidiano escolar e
de seu entorno. Buscando meios de viabilizar os projetos que contemplem os
problemas emergentes no seu cotidiano e da comunidade na qual está inserida.
PROTAGONISMO JUVENIL E PARTICIPAÇÃO ESCOLAR (videoaula 5)
A metodologia utilizada
pela escola tem der possibilitar a busca por estratégias na resolução de
problemas. Permitindo ao aluno posicionar-se diante das situações-problema, e
buscar alternativas que lhe permitam encontrar soluções para resolver questões
presentes no seu cotidiano. A estratégia de ensino tem de ser significativa
para o aluno, pois só assim, ele participará ativamente dessas atividades.
(videoaula 6)
A escola a serviço da
comunidade promovendo uma reflexão sobre as questões de gênero na vida
cotidiana da comunidade local. Essa discussão deve desenvolver nos alunos a
criticidade frente aos problemas de gênero presentes no seu cotidiano,
fazendo-os refletir sobre as possíveis soluções para essas situações problemáticas.
A Educação Comunitária
permite ao aluno fazer uma leitura do mundo, relacionando-a a sua realidade de
vida. A escola como promotora da transformação social, oferece condições do
aluno desenvolver competências para atuar nessa transformação, partindo das
necessidades da comunidade local. Os Direitos Humanos são a base da condição de
vida aceitável por uma sociedade justa e igualitária, para que esta se efetive,
faz-se necessária uma reflexão sobre como a educação escolar pode contribuir
para essa transformação social que vise o coletivo, o bem comum.
(videoaula
10)
A escola deve se colocar
como espaço democrático, possibilitando a convivência diária pautada em
Direitos Humanos, ou seja, oferecer aos alunos a possibilidade de exercer e
vivenciar atitudes éticas, comprometidas com o coletivo. Toda ação pedagógica
deve ter como princípio básico, uma educação em Direitos Humanos. A função da
escola é abrir o caminho para uma transformação social com vistas a uma
convivência social justa e igualitária, fortalecendo os conceitos morais e
éticos. A proposta pedagógica deve contemplar os Direitos Humanos,
utilizando-se da transdiciplinariedade, promovendo um
diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento e assim articular os
conteúdos escolares a temáticas voltadas aos Direitos Humanos.
A educação geográfica visa
o reconhecimento do entorno, suas transformações físicas e culturais. O espaço
geográfico do bairro na qual a escola está inserida deve ser o ponto de partida
do estudo da disciplina de geografia, e de outras disciplinas interligadas em
um projeto transdisciplinar. A cultura local pode contar muito sobre os
fenômenos ocorridos naquela comunidade. A história de vida dos moradores locais
contribui para a compreensão das transformações sofridas naquele espaço
geográfico. A escola passa a dar significado ao estudo dos fenômenos físicos e
sócias, permitindo ao aluno refletir sobre sua realidade de vida,
possibilitando assim que ele faça uma leitura do mundo contextualizando suas
vivências aos conteúdos escolares.
O estudo do espaço
geográfico e suas transformações permite que o aluno perceba-se como parte
desse meio, e compreenda seu papel de agente transformador da sua realidade e
construtor da história de sua comunidade. Compreender os fenômenos físicos e sociais
ocorridos em sua cidade abre a possibilidade de um posicionamento reflexivo do
aluno sobre sua história de vida e a de sua comunidade.
TRANSFORMAÇÕES
SOCIAIS, CURRÍCULO E CULTURA.
(videoaula
17)
As transformações sociais
estão relacionadas aos significados que cada grupo da a essas manifestações. A
cultura é resultado de uma construção social, com valores, crenças e costumes.
Cada grupo tem seu ideal de cultura baseado em suas vivências e suas interações
com o meio. Respeitar e aceitar a cultura vinda de fora da escola é um caminho
para integrar o aluno e sua comunidade ao contexto escolar. Ter como padrão
apenas a cultura tida como a ideal, ou seja, moldada aos costumes, valores e
crenças de um grupo específico, é negar a condição do outro como sujeito
construtor da sua história, uma vez que, suas vivências são desconsideradas e
sua história de vida anulada por conceitos estereotipados por um grupo
dominante. O currículo escolar deve contemplar diferentes culturas, e valorizar
diversos conceitos de manifestações culturais.
Entende-se por cultura
corporal, qualquer gesto utilizado por um grupo como manifestação de suas
práticas lúdicas ou de movimento. Essa cultura tem como base os conhecimentos
construídos a partir da relação dos indivíduos com objetos de seu cotidiano e
ou com o próprio corpo. O fruto dessa interação é repassado a gerações futuras
pela tradição perpetuada por esses grupos. Cabe à escola incluir em seu
currículo o estudo dessas práticas e suas variações percebidas por diferentes
comunidades.
O lazer é um exercício de
interesses diversos, sendo que cada indivíduo dentro das suas habilidades ou
interesse busca realizar esse exercício com um fim específico. A importância do
lazer para a vida social e ou pessoal é evidente, uma vez que, toda pessoal
necessita de uma atividade que lhe de prazer. A escola como um espaço
socioeducativo, não poderia se isentar dessa participação na vida da comunidade
local, sendo seu papel social promover uma integração com a comunidade, com a
finalidade de desenvolver uma ação social que beneficie a comunidade no seu entorno.
O lazer é um exercício e
uma necessidade de toda pessoa, e a juventude carece de atividades que lhe deem
prazer e ao mesmo tempo a integre socialmente. O jovem precisa fazer parte de
um grupo social, atualmente chamado de tribo por apresentar características e
interesses distintos. A educação escolar
deve contemplar em sua proposta pedagógica atividades de lazer e esportes aos
alunos, visando desenvolver suas potencialidades e integrando-o socialmente
através de esportes coletivos. São importantes que se percebam as necessidades
da juventude e se compreendam a sua visão de mundo, sua cultura e seus anseios,
pois só assim a escola conseguirá atendê-lo, tornando significativa sua
aprendizagem.
O trabalho em rede
significa envolver vários setores em prol de uma ação de intervenção na
comunidade local. A escola precisa buscar parcerias e promover um canal de
comunicação direta com a comunidade local, incluindo o máximo de pessoas interessadas
em transformar a realidade de vida do entorno da escola. Esse trabalho deve
visar à participação ativa da juventude local, dando significado à sua formação
para a cidadania. Diferentes olhares com um único objetivo trazer qualidade de
vida para a comunidade na qual a escola está inserida.
UH- BATUK-ERÊ:
UMA AÇÃO DE COMUNIDADE (videoaula 26)
A integração da comunidade
junto ao trabalho educativo oferecido pela escola abre o caminho para a
aprendizagem efetiva e para a verdadeira formação para a cidadania. Abraçar as
diferentes formas de expressão cultural, valorizando o conhecimento obtido pelo
aluno fora do espaço escolar, é um meio de diminuir o preconceito dentro da
escola, pois possibilita a participação de todos, escola, família e aluno,
fortalecendo este tripé que sustenta a educação, e promovendo um espaço para a
troca de experiência entre as diferentes culturas existentes na comunidade
local.