TEMAS TRANSVERSAIS E ESTRATÉGIAS DE PROJETOS
As
Revoluções educacionais (videoaula 1)
A
Educação passou por três revoluções até os dias de hoje. No início, a educação era destinada à aristocracia, sendo uma
professor por aluno, ou preceptor como era chamado. Por volta do
século XVIII, sob o decreto do Rei Frederico II, a educação passa
a ser responsabilidade do Estado, perpetuando seu modelo tradicional
até meados dos anos 1920, nas sociedades europeias, e dos anos 1980,
no Brasil. Esse modelo de educação, tinha como foco principal a
figura do professor, em condição de superioridade em relação ao aluno, e com uma
postura autoritária, considerando-se detentor do conhecimento. A partir da
terceira revolução educacional, que se deu após esse período, a
educação passa a ser concebida como democrática e universal, isto
é, todos tem direito à educação, principalmente os que outrora
eram excluídos da sala de aula, como negros, índios, pobres e
deficientes. Porém, a grande questão é se essa escola, moldada às
necessidades das sociedades do século XIX, conseguirá atender à
nova demanda que emerge no século XXI.
A universalização do ensino, foi um grande marco na história da educação, porém, pelos estudos feitos e pelos resultados obtidos, a escola atual ainda não consegue oferecer um ensino de qualidade, que prepare o aluno para atuar ativamente na sociedade. Os resultados de pesquisas atuais mostram a ineficiência do ensino, uma vez que, os estudantes formados nesse modelo de educação, continuam excluídos, por não ter competências suficientes para adquirir conhecimento, refletir sobre os mesmos e aplicá-los na vida em sociedade. É de estrema urgência que se repense a educação à partir de uma perspectiva inclusiva de verdade, oferecendo ao aluno, um ensino de qualidade com vistas ao exercício efetivo da cidadania, capacitando os estudantes para uma postura reflexiva sobre seu papel na sociedade, e que garanta-lhe a formação necessária para prosseguir nos estudos, e evoluir como pessoa e como profissional.
A universalização do ensino, foi um grande marco na história da educação, porém, pelos estudos feitos e pelos resultados obtidos, a escola atual ainda não consegue oferecer um ensino de qualidade, que prepare o aluno para atuar ativamente na sociedade. Os resultados de pesquisas atuais mostram a ineficiência do ensino, uma vez que, os estudantes formados nesse modelo de educação, continuam excluídos, por não ter competências suficientes para adquirir conhecimento, refletir sobre os mesmos e aplicá-los na vida em sociedade. É de estrema urgência que se repense a educação à partir de uma perspectiva inclusiva de verdade, oferecendo ao aluno, um ensino de qualidade com vistas ao exercício efetivo da cidadania, capacitando os estudantes para uma postura reflexiva sobre seu papel na sociedade, e que garanta-lhe a formação necessária para prosseguir nos estudos, e evoluir como pessoa e como profissional.
Os
caminhos da interdisciplinaridade (videoaula 2)
Segundo
as Bases do Pensamento simplificador , a educação escolar sofre
com a fragmentação, redução e abstração do conhecimento. Edgar
Morin, defende a ideia de de um currículo transdisciplinar,
multidisciplinar e interdisciplinar, no qual possa haver uma
integração entre as disciplinas escolares, de modo a relacionar o
conhecimento sobre determinado objeto de estudo aos conteúdos
estudados em cada disciplina.
Os conceitos de multidisciplinaridade, transdisciplinaridade e interdisciplinaridade vem ao encontro das novas necessidades sociais, possibilitando um contextualização do conteúdo estudado. As disciplinas devem estar unidas com um único propósito, o de dar significado ao conhecimento construído pelo aluno.
Os conceitos de multidisciplinaridade, transdisciplinaridade e interdisciplinaridade vem ao encontro das novas necessidades sociais, possibilitando um contextualização do conteúdo estudado. As disciplinas devem estar unidas com um único propósito, o de dar significado ao conhecimento construído pelo aluno.
O
conceito da transversalidade (videoaula 5)
Com
a nova perspectiva de Educação, a escola assume um papel social de
educar e formar indivíduos conscientes, participativos e capazes de
exercer a sua cidadania. O currículo deve se adequar às
necessidades e interesses da comunidade, na qual a escola está
inserida, e assumindo o conceito de transversalidade, romper com a
fragmentação do conhecimento.
As
temáticas devem atravessar diversas áreas do conhecimento,
priorizando as necessidades ético político-sociais da comunidade
atendida pela escola.
Os conteúdos que anteriormente eram de cunho exclusivamente acadêmico, passam a contextualizar com a realidade de vida do aluno e da comunidade local, no entorno da escola. As experiências e necessidades da comunidade são aceitas e valorizadas como ponto de partida para a construção do conhecimento, partindo do senso comum em direção ao conhecimento científico. Promovendo o envolvimento da escola com a comunidade, permitindo-lhe refletir sobre sua realidade, provocando um posicionamento crítico sobre as reais e possíveis mudanças para a melhoria na qualidade de vida no entorno da escola.
Os conteúdos que anteriormente eram de cunho exclusivamente acadêmico, passam a contextualizar com a realidade de vida do aluno e da comunidade local, no entorno da escola. As experiências e necessidades da comunidade são aceitas e valorizadas como ponto de partida para a construção do conhecimento, partindo do senso comum em direção ao conhecimento científico. Promovendo o envolvimento da escola com a comunidade, permitindo-lhe refletir sobre sua realidade, provocando um posicionamento crítico sobre as reais e possíveis mudanças para a melhoria na qualidade de vida no entorno da escola.
Temas
transversais em Educação (videoaula 6)
Segundo o conteúdo estudado, existem diferentes conceitos de
transversalidade, e diferentes formas de promover a transversalidade.
A primeira concepção de transversalidade, diz respeito a um
currículo cujo eixo principal são as disciplinas, ou seja, o
conhecimento fragmentado é a base do currículo, e os temas
transversais são abordados por especialistas, que de seus pontos de
vista éticos e morais, defendem suas ideias em aulas expositivas,
minicursos, ou em palestras. Não há com isso, uma integração
entre as disciplinas escolares e os novos conhecimentos levantados
nesses momentos de estudo. A segunda concepção de transversalidade,
traz para o eixo principal, as temáticas transversais, integrando
as diferentes áreas do conhecimento no estudos dessas temáticas, de
modo que, cada disciplina possa trabalhar um determinado conteúdo que lhe
compete, relacionando-o ao objeto de estudo em questão. Logo, a
terceira concepção de transversalidade, defende o uso de
estratégias que interliguem a escola ao seu entorno, sua realidade
local, partindo do conhecimento de sua comunidade e alcançando os
conhecimentos científicos, a fim de se contextualizar os
acontecimentos atuais com a história local, contribuindo assim para,
uma melhor compreensão dos fenômenos ocorrentes naquela
comunidade. Esse último conceito de transversalidade é o único capaz de promover cidadania, uma vez que, traz para a discussão em sala de aula, os problemas da comunidade local. Nessa nova perspectiva de educação, os conhecimentos prévios do aluno são o ponto de partida para a construção de conhecimento, e suas necessidades e anseios, o ponto de chegada, isto é, o objetivo da educação passa a ter significado para o aluno. O objeto de estudo precisa ter relação com a vida do aluno para que ele contextualize às suas vivências, e faça uma nova leitura do mundo à sua volta.
Elaboração
de hipóteses (videoaula 9)
A
Ciência deve estar a serviço da sociedade, para tal, faz-se
necessário, que a escola promova uma educação formativa, capaz de
desenvolver no aluno uma postura crítica e reflexiva sobre os novos conhecimentos adquiridos, auxiliando-o na
interpretação do mundo, fazendo uso dessas práticas para se
localizar no mundo e compreender as inúmeras informações que lhe
são oferecidas cotidianamente. A ciência deve permitir ao homem, um
constante questionamento, uma condição de ser inacabado, sempre
disposto a confrontar ideias, levantar hipóteses, e posicionar-se de
maneira crítica frente às novas descobertas, novos conhecimentos. A
ciência deve atender às necessidade locais, relacionando o conteúdo
escolar aos fenômenos presentes no cotidiano da comunidade no
entorno da escola.
A educação para a cidadania oferece ao aluno a oportunidade da dúvida, permitindo-lhe refletir sobre si e sobre o mundo. As contantes buscas pelas respostas, a elaboração de hipóteses e a construção de novos conhecimentos, abrem caminho para uma transformação social, colocando o sujeito na condição de agente atuante, e consciente de de seu papel na sociedade.
A educação para a cidadania oferece ao aluno a oportunidade da dúvida, permitindo-lhe refletir sobre si e sobre o mundo. As contantes buscas pelas respostas, a elaboração de hipóteses e a construção de novos conhecimentos, abrem caminho para uma transformação social, colocando o sujeito na condição de agente atuante, e consciente de de seu papel na sociedade.
Interdisciplinaridade
e Transversalidade na educação (videoaula 10)
A
escola deve trabalhar temáticas relacionadas ao cotidiano da
comunidade escolar, a partir de suas necessidades e interesses.
Diante da problemática a ser estudada, faz-se necessária uma ponte
entre a Interdisciplinaridade e a Transversalidade, para que o
trabalho pedagógico seja significativo para a aprendizagem do aluno. É importante que a temática estudada esteja contextualizada aos
diferentes conteúdos das disciplinas escolares. Nesse momento, o educador vai fazer o canal entre esses conteúdos e os conhecimentos prévios do aluno. É preciso também, que
haja um diálogo entre as diferentes áreas
do conhecimento, para uma aprendizagem efetiva. Para isso, o projeto trabalhado deve estar integrado, interligando os
diferentes campos do conhecimento e possibilitando a real e efetiva
participação de todos, alunos, professores e comunidade local.
A Interdisciplinaridade e a Transversalidade oportunizam uma interação entre os diferentes campos do conhecimento e permitem uma troca de informações entre eles, auxiliando na construção do conhecimento do aluno. As diferentes disciplinas, ajudarão na compreensão dos fenômenos estudados, pois oferecem base sólida para que o aluno possa formular hipóteses e desenvolver estratégias para a resolução das situações-problemas encontradas no seu cotidiano, e até mesmo em um contexto mais global, trazendo para si uma reflexão sobre os mais diversos problemas que ocorrem no mundo.
A Interdisciplinaridade e a Transversalidade oportunizam uma interação entre os diferentes campos do conhecimento e permitem uma troca de informações entre eles, auxiliando na construção do conhecimento do aluno. As diferentes disciplinas, ajudarão na compreensão dos fenômenos estudados, pois oferecem base sólida para que o aluno possa formular hipóteses e desenvolver estratégias para a resolução das situações-problemas encontradas no seu cotidiano, e até mesmo em um contexto mais global, trazendo para si uma reflexão sobre os mais diversos problemas que ocorrem no mundo.
Conhecimentos
em Rede (videoaula 13)
Comparando
os diferentes práticas docentes frente às imagens do conhecimento,
observa-se que em sua maioria, se privilegia o conhecimento
acumulado, isto é, uma educação conteudista, ainda mais quando
essa prática utiliza o “Discurso do Método”, defendido por René
Descartes (1596-1650), o qual provoca uma fragmentação do saber, em
disciplinas, e no qual um fenômeno é analisado a partir das suas
bases mais simples e reconstituído pela ordem do simples ao
complexo. Porém, se a prática docente faz uso das redes de
significados, respeitando os interesses e conhecimentos prévios de
cada pessoa, contextualizando o conhecimento à história de vida de
cada um, suas necessidades, ela torna a aprendizagem efetiva,
mediando a construção de novos conhecimentos, partindo do senso comum em
direção ao conhecimento científico.
Com a fragmentação do ensino, o processo de ensino-aprendizagem sofre uma ruptura, deixando lacunas no conhecimento, e a educação passa a ser informativa, em vez de educação formativa.
Com a fragmentação do ensino, o processo de ensino-aprendizagem sofre uma ruptura, deixando lacunas no conhecimento, e a educação passa a ser informativa, em vez de educação formativa.
Projetos
(videoaula 14)
Educação:
a palavra (e a) ação
Ação:
fazer com a palavra , com responsabilidade.
Toda
ação é precedida por um desejo, uma necessidade.
Projetos
são ações a serem realizadas ao longo de um período, ou a partir
de um determinado momento. O projeto não é rígido, podendo ser
modificado segundo as variáveis que surgirem durante o seu percurso. O projeto é idealizado a partir de ilusões,
sonhos, visando metas a serem atingidas, porém é preciso avaliar
quais são as funcionalidades, utilidades destas metas, para que o
projeto tenha significado, coerência e fins justificáveis. O projeto possibilita a participação do grupo, dá significado ao conteúdo aprendido e promove a construção de novos conhecimentos.
Pedagogia
de Projetos (videoaula 17)
O
Projeto deve levar em consideração a participação e o interesse
do aluno, visando sempre o desenvolvimento deste e sua
aprendizagem. As Estratégias de projetos são ações flexíveis, e
passíveis de alterações, adaptando-se às necessidades surgidas ao longo de seu percurso. A ideia de Projetos é fundada na participação
ativa do grupo, no levantamento de hipóteses e na busca de
alternativas para solucionar os problemas levantados. A finalidade do
Projeto deve estar relacionada à formação para a cidadania,
ampliando o conhecimento do aluno a respeito do seu entorno, do meio
no qual ele está inserido, estudando temas pertinentes a questões
sociais e diretamente ligadas à sua vida e à vida da sua
comunidade. No trabalho com Projetos deve-se procurar interligar e
envolver todas as disciplinas escolares, de modo a existir um diálogo
entre elas, afim de se estabelecer uma integração do conteúdo
estudado, dando a este significado.
Educação
integral (videoaula 18)
A
educação integral permite ao aluno ter uma formação mais
completa, uma vez que, ele tem mais tempo de envolvimento com a
educação escolar, podendo assim, serem trabalhadas as suas
diferentes potencialidades, suas diferentes inteligências. A
educação integral oferece oportunidades de aprendizagens em
diferentes áreas, propiciando a livre escolha do aluno, de acordo
com o seu interesse. A construção do conhecimento é efetiva devido
ao interesse e disponibilidade do aluno para determinada aprendizagem
oferecida no contra turno escolar. Essa oportunidade de estar mais tempo dentro da escola, oferece também condições do aluno evoluir em seus estudos, isso porque, oferece a ele condições de leitura, de troca de experiências com outros alunos de diferentes turmas, enfim, ele tem um espaço educativo à disposição do seu desenvolvimento e de sua formação integral.
Sentimentos
e afetos como tema transversal (videoaula 21)
A
escola deve oportunizar momentos nos quais o aluno possa expressar
suas ideias a respeito dos sentimentos por ele experienciados.
Trabalhar com sentimentos é promover cidadania, visto que, os valores
estão diretamente ligados aos sentimentos, pois segundo Piaget,
surgem da “projeção de sentimentos positivos sobre objetos”,
e/ou pessoas, e/ou relações, e/ou sobre si mesmo. Quando o sujeito
se volta para si através do autoconhecimento, ele pode analisar e
refletir sobre suas relações com o meio, suas experiências inter e
intrapessoais, provocando uma reestruturação de suas concepções,
reconceituando ideias equivocadas sobre afetividade e comportamento,
e construir valores a partir desse novo olhar, dessa nova leitura de
si e do mundo. O autoconhecimento proporciona uma reflexão sobre as ideias que o sujeito tem de si, percebendo-se como um ser com sentimentos diversos, que precisam ser trabalhados para uma melhor relação consigo e com o mundo.
A
prática de projetos e transversalidade na sala de aula (videoaula
22)
As
questões de gênero no cotidiano escolar
Os
Temas Transversais devem ser pensados e trabalhados para a formação
cidadã do aluno, estendendo à sua família e comunidade, de modo a
compreender as questões das práticas sociais sexistas, de
desigualdade de direitos, de dominação masculina, de
patriarcalismo, enfim, que ele possa refletir, e ter um posicionamento
crítico diante das situações de discriminação, depreciação e
desvalorização em relação ao gênero. Com as grandes mudanças ocorridas na sociedade, durante o século passado, a mulher passou a ocupar o seu lugar de direito na sociedade, podendo assim, exercer sua cidadania, conquistando um espaço que outrora era destinado somente ao gênero masculino. Graças a essas inovações na sociedade, a igualdade de direito tem sido uma grande bandeira levantada por diversos setores da sociedade. Não há mais espaço para uma ideologia sexista, discriminatória e excludente.
Estratégias
de Projetos e Construção da Rede (videoaula 25)
O
Projeto deve ser organizado em etapas, que nortearão o trabalho
docente. Primeiro faz-se a escolha do Tema que será estudado, em
seguida faz-se a aproximação ao Tema, a partir de informações
oferecidas pelo professor, levanta-se oralmente junto aos alunos as
questões relacionadas ao Tema para a escolha de uma Temática mais
específica . O próximo passo é a elaboração de perguntas para
serem respondidas no percurso do Projeto, levantadas pelos alunos, ou
seja o que querem saber sobre o assunto. Logo, a busca de respostas
deve envolver a interdisciplinaridade, isto é, uma rede entre as
disciplinas, relacionando as questões levantadas aos conteúdos de
cada disciplina escolar. Quando surgir a necessidade, o professor
deve fazer algumas intervenções relacionadas às dúvidas que por
ventura surgirem durante o projeto. Através da Rede que é tecida no
Projeto, as disciplinas dialogam entre si e dão significados aos
conteúdos estudados, elucidando as dúvidas dos alunos e
possibilitando a construção de novos conhecimentos.
Estratégias
de Projetos e Educação em Valores (videoaula 26)
As
estratégias de projetos proporcionam uma contextualização entre os
conteúdos escolares e os conhecimentos adquiridos durante o
projeto, permitindo ao aluno, refletir sobre a temática estudada,
uma vez que, essa começa a ter significado, quando confrontada aos
seus conhecimentos prévios. A teia tecida no projeto, promove uma
interligação, um diálogo entre diferentes áreas de estudo, o que
possibilita uma junção do conhecimento, e esse passa a ser objeto
de interesse do aluno, que consegue contextualizá-lo, relacionando-o
às suas vivências. A cidadania é promovida nesse trabalho
pedagógico, quando favorece uma aprendizagem significativa, coerente
à realidade de vida do aluno, confrontando suas ideias e
instigando-o a repensar seus conceitos e a buscar soluções para as
situações-problema surgidas.
IMAGENS
CEDIDAS PELOS SITES VISITADOS EM 23/10/2012: