domingo, 5 de maio de 2013

CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA



                                              CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA

Videoaula 03



A GLOBALIZAÇÃO E SEUS IMPACTOS NAS CULTURAS




Os efeitos da globalização são observados nas mudanças de hábitos e costumes em diferentes localidades no mundo. Há uma invasão de apelos para o consumismo desenfreado. As pessoas compram pelo status que são apresentados nas propagandas transmitidas pelos meios de comunicação. Porém a globalização não deve ser vista somente do ponto de vista negativo, existem inúmeros benefícios proporcionados pela globalização, como o acesso à informação em tempo real, o comércio internacional, e a troca de experiências e descobertas entre diferentes países. O que precisa ser revisto é a inversão de valores, que descaracteriza a sociedade, sua cultura,  interesses e necessidades, ou seja, o crescimento da desigualdade social é um exemplo dessa ideologia capitalista de produção em massa, e ainda, há uma visão global de que o sujeito para ter qualidade de vida  precisa possuir um número excessivo de bens de consumo. A escola precisa promover uma discussão sobre esses impactos que globalização causa nas culturas, levando seu aluno a refletir sobre seu comportamento como consumidor, evitando assim, tornar-se refém dessa ideologia consumista.


Videoaula 04



A CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA NA ÓTICA DOS ESTUDOS CULTURAIS

Os estudos culturais possibilitaram um olhar crítico sobre as diferentes formações sociais, visto que, a construção da cultura de um determinado grupo se dá ao longo de suas vivências. Pela prática cotidiana, pelas relações constituídas entre sujeitos, enfim a cultura não é homogênea, mas plural e diversificada. É preciso aceitar, respeitar e valorizar as diferentes constituições sociais, e as diferentes práticas culturais.









Videoaula 07















OS ESTUDOS CULTURAIS E A PRODUÇÃO DA IDENTIDADE E DA DIFERENÇA



 O sujeito é único em sua particularidade, sua identidade é produto de uma construção cultural. Portanto, não se podem estabelecer padrões culturais ou estéticos, cada indivíduo tem suas próprias características físicas e culturais. Diante dessa reflexão precisamos nos atentar para um posicionamento crítico que defenda a aceitação e o respeito frente às diferenças.




Videoaula 08







A CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

O conceito de equidade considera as diferenças como natural ao convívio social, isto é, cada pessoa é portadora de características próprias, sendo assim, não se podem estabelecer estereótipos e padrões para comportamentos, e condição socioeconômica. A condição de cada pessoa torna-a diferente em características, porém todos são iguais em direitos e deveres.






Videoaula 11






POLÍTICAS CULTURAIS, MULTICULTURALISMO E CURRÍCULO.


Na perspectiva do multiculturalismo crítico, segundo Peter McLaren, as diferenças são reconhecidas, e a cultura de cada grupo social é aceita e valorizada. A escola deve basear-se nessa visão crítica do multiculturalismo, pois sendo um espaço socioeducativo, precisa estar atenta aos conhecimentos prévios de seus alunos, sendo esses o ponto de partida no processo de ensino-aprendizagem e os conhecimentos científicos o ponto de chegada. Essa dinâmica de troca de saberes possibilita a reflexão sobre a condição de educando-educador, ou seja, o aluno não só aprende, mas também ensina, e ambos, professor e aluno aprendem juntos e constroem novos conhecimentos.



Videoaula 12





MULTICULTURALISMO: ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS

A sala de aula deve ser um espaço de troca de saberes, o aluno contribui com seus conhecimentos construídos nas constantes interações com o meio no qual está inserido, e o professor contextualiza esse conhecimento ao conteúdo escolar. O reconhecimento da cultura do aluno é fundamental para que ele se sinta parte da escola, ou seja, considere-se inserido no contexto escolar. A pluralidade cultural presente no ambiente escolar revela a dimensão cultural que a escola abrange, por isso, cabe a ela contemplar essas diferentes construções culturais, pois cada sujeito carrega essa marca no seu histórico de vida, e isso é fundamental na sua formação. A escola está a serviço da sociedade, portanto é de sua responsabilidade promover uma formação que respeite a diversidade cultural, a começar por adequar seu currículo à realidade de vida da comunidade por ela atendida.




Videoaula 15








A PRODUÇÃO DA IDENTIDADE/ “DIFERENÇA”, CULTURAS JUVENIS E TECNOCULTURA.


A juventude atual sofre uma influência direta das redes culturais, construindo dessa experiência uma nova forma de cultura, a cyber cultura. Essa prática permite aos jovens conectarem-se a diferentes pessoas, conteúdos e lugares, e nessa troca constante de conhecimento, surgem novas formas de pensamento, de comportamento e uma nova compreensão sobre si e sobre o mundo.




Videoaula 16







ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS: BLOG NO ENSINO DE CIÊNCIAS


A tecnologia é uma ferramenta importante e interessante na aprendizagem, ela já faz parte do cotidiano dos jovens, e através dela se pode ampliar o conhecimento de mundo dos alunos. Os espaços de diálogos das redes sociais possibilitam uma interatividade entre pessoas e grupos de diferentes regiões. A escola precisa utilizar esses espaços para promover discussões de conteúdos ensinados, contextualizando-os aos conhecimentos dos alunos através da internet.




Videoaula 19







DIFERENTES POSSIBILIDADES CULTURAIS NO CURRÍCULO ESCOLAR


O currículo escolar deve ser enriquecido com as diferentes práticas culturais. A partir da inserção dessas manifestações no currículo escolar, pode se contextualizá-las aos estudos dos grupos sociais, das diferenças, das desigualdades socioeconômicas, dentre outras temáticas que frequentemente emergem no cotidiano escolar.   




Videoaula 20





 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOLA

As questões étnicas e raciais devem permear a prática docente, sob um olhar reflexivo e consciente da realidade vivida por grupos discriminados por suas origens, como os indígenas e os negros. A sociedade brasileira passa por uma reformulação de conceitos, tenta corrigir as desigualdades sofridas por esses grupos durante a história do país. Porém, ainda há muito a se fazer para que essas desigualdades sejam diluídas, e  para que esse ideal se efetive é preciso que a escolar na sua função social, reconheça esses grupos como parte de uma sociedade justa e igualitária. Somos todos iguais perante a lei, porém diferentes por nossas particularidades culturais, físicas, ideológicas e econômicas. Cabe à educação respeitar essas diferenças e reconhecê-las em suas práticas, evitando a segregação desses grupos.



Videoaula 23



RELAÇÕES SOCIAIS DE GÊNERO: UM DIREITO E UMA CATEGORIA DE ANÁLISE

As questões de gêneros são construídas socialmente, portanto, não fazem parte da carga genética do indivíduo. Homens e mulheres são caracterizados como sujeitos com necessidades e interesses diferentes, segundo a sua condição sexual, porém, segundo estudos, a definição dada pela sociedade sobre particularidades pertencentes ao gênero é ultrapassada e precisa ser revista. Diante desse conceito de gênero, conclui-se que homens e mulheres são portadores dos mesmos direitos, devendo ser caracterizado segundo as suas potencialidades e não pela formação biológica. 





Videoaula 24






GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL: DESAFIOS PARA A PRÁTICA DOCENTE

Um desafio emergente na atualidade, é a questão da diversidade em relação a orientação sexual. Essa temática ainda hoje, é motivo de grandes polêmicas, porém precisa  ser incluída na prática docente. Cabe a escola promover a discussão sobre temas que envolvam a diversidade sexual, com a finalidade de abrir um espaço para o diálogo e para a reflexão, e com isso,  desfazer conceitos preconceituosos e discriminatórios.




Videoaula 27


A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E A PRODUÇÃO DA DIFERENÇA: A QUESTÃO RELIGIOSA


A Constituição brasileira garante a liberdade de culto religioso, portanto, a escola como espaço público deve respeitar esse direito mantendo-se laica, pois seria difícil definir um segmento religioso que agradasse a todos. A religião deve ser vista como parte da cultura da pessoa, ela tem credo ou não segundo o critério de escolha pessoal. Defender uma religião e criticar outras é um ato discriminatório, e precisa ser revisto. Cada um tem o direito de aceitar ou não uma crença religiosa, e a escola como espaço democrático tem a função de fazer levantamentos críticos a respeito da discriminação religiosa, e promover uma reflexão sobre a convivência solidária e respeitosa.



videoaula 28




  ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS NA ESCOLA PÚBLICA SOBRE A QUESTÃO RELIGIOSA

A escola é um espaço onde todos os sujeitos tem o direito a liberdade de expressão. A educação para a democracia é firmada na ideia de igualdade, sendo assim, ela precisa promover essa participação ativa de seus alunos, visando um desenvolvimento integral de suas potencialidades. O credo religioso do aluno deve ser respeitado por toda equipe escolar e também por outros alunos. A educação não pode ser tendenciosa, ela é laica e pública, portanto é destinada a toda pessoa, independente de sua escolha religiosa. O docente deve ter uma postura ética diante das divergências religiosas levantadas pelos alunos, e abrir espaço para a reflexão sobre direitos e interesses de cada um.  






sábado, 4 de maio de 2013


EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Videoaula 01






ORIGEM HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS

O Direito Humano é uma necessidade social, visto que a luta pela igualdade percorre o História Humana universal.  O pensamento de Direitos nasce pela reflexão do sujeito histórico sobre sua condição humana, seu desejo de liberdade para expressar seus sentimentos, suprir suas necessidades e sentir-se parte do grupo no qual está inserido.  Direito Humano é inerente a pessoa, não necessita de argumentos, todo indivíduo, independente de sua raça ou etnia, está incluído na condição de sujeito de direito. Infelizmente  nem sempre esse direito é respeitado, e muitas das vezes é direcionado a uma classe específica. Durante muito tempo o conceito de direito estava relacionado à classe social, gênero ou etnia. Somente uma pequena parte da população tinha a garantia de seus direitos respeitados. Atualmente esse conceito é bastante questionado, e a busca pela igualdade está presente nos discursos e nos movimentos sociais, em vários segmentos da sociedade. A escola é fundamental nessa mobilização social, promovendo a reflexão e se abrindo para o diálogo com seus alunos. 


Videoaula 02






DIREITOS HUMANOS NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA

A desigualdade social no Brasil é percebida desde o período  colonial, a elite é quem se manifestou pela luta do poder, deixando as classes sociais baixas sem direitos, excluídas de participação social. Diferentes movimentos surgiram ao longo da história da sociedade brasileira, e somente em um período recente na nossa história é que começaram as reivindicações pela igualdade de direitos. Apesar dos movimentos surgidos, principalmente no século XX, ainda hoje, se observa a necessidade de uma conscientização efetiva dos Direitos Humanos, como algo que seja inerente ao indivíduo, sem restrição, que toda pessoa tenha desde sua concepção, o seu direito garantido por lei e por reconhecimento social.


Videoaula 05







EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Os Direitos Humanos são concebidos dentro de uma visão preconceituosa, na qual pensa-se que, somente os infratores, os  criminosos, são os portadores desses direitos. Isso ocorre porque a definição de Direitos Humanos é mal interpretada por uma sociedade desigual e desinformada. Porém, esse conceito pode ser alterado na medida em que é repensado, e se abre a possibilidade de reflexão sobre a condição humana, não necessariamente dentro de um determinado grupo social, um contexto específico, mas sim de uma forma universal. A ideia de Direitos Humanos ultrapassa limites e espaços geográficos, indo ao encontro de um sujeito universal, um sujeito humano na sua condição de ser pensante e portador de necessidades e desejos. A escola tem um papel importantíssimo nesse contexto, pois é nela que se dará a formação necessária para que essa construção se efetive.


Videoaula 06







DIREITO INTERNACIONAL E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Os Direitos Humanos são de ordem internacional, ou seja, eles ultrapassam as fronteiras, superam as etnias, e contemplam a todos pertencentes à espécie humana. Nesse sentido, não há distinção de pessoa na aquisição do direito, porém,  essa garantia só é legitimada pela construção social pautada na formação ética,  que contemple o multiculturalismo, a diferença, enfim considerar o outro na sua particularidade, respeitando seus interesses e necessidades.


Videoaula 09






CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO DE DIREITO

A constituição do sujeito de direito é um processo construído pelo diálogo, pela reflexão, pela criticidade, pela auto avaliação constante sobre hábitos e condutas discriminatórias, intolerante. O diálogo possibilita revisão de conceitos, e abre possibilidades de reconstrução social, e do pensamento coletivo. Esse diálogo deve fazer parte da rotina pedagógica, da prática educativa, oferecendo-se ao educando a oportunidade de diálogo dentro de um espaço democrático, no qual sua fala seja ouvida e sua leitura de mundo seja aceita como parte do processo educativo.



Videoaula 10






EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

A história da educação em direitos humanos está inserida na história do próprio país. Foram períodos influenciados por movimentos sociais, que visavam a igualdade de direitos a todos brasileiros, sem distinção social, étnica ou de gênero. A história brasileira sofreu mudanças na constituição do direito do cidadão, considerando como tal, todo aquele nascido em território nacional. No período colonial, segregavam-se as classes sociais mais baixas, as mulheres, os negros, e desconsiderava-se o direito da criança e do adolescente. Durante  o regime da ditadura militar, muitos direitos foram violados, e muitas pessoas mortas, torturadas e exiladas, isso porque, considerava-se o cidadão crítico, como subversivo, e seu comportamento passível de punição. Hoje já superamos parte desse conceito de cidadania, mas ainda é necessário repensar os direitos humanos como algo inerente à pessoa, independente de sua formação ideológica. 



Videoaula 13







EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NOS DOCUMENTOS REFERÊNCIA

   No século XX houve uma grande preocupação em defender os direitos da pessoa humana, a partir de muitos debates, efetivaram os documentos que defenderiam e garantiriam condições mínimas de convivência democrática, e de proteção da sua integridade física e mental. A partir da necessidade social, esses direitos foram reconhecidos por instrumentos legais, porém, atualmente ainda existe um desconhecimento do sujeito frente a posse desse direito e  por parte dos órgãos defensores do direito público e subjetivo.
A educação escolar é fundamental para conscientizar o indivíduo de seus direitos, que são garantidos por lei, mas negligenciados pelos órgãos públicos. Essa temática deve estar inserida no currículo escolar, e trabalhada cotidianamente pela transversalidade dos conteúdos e disciplinas escolares para que o aluno tome posse desse direito através da conscientização.


Videoaula 14





DIMENSÕES DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

O grande marco da Educação em Direitos Humanos tem como foco a Educação Básica, pensando numa formação integral do aluno, contemplando suas necessidades e interesses, respeitando a diversidade presente em sala de aula. A Educação em Direitos humanos incentiva a valorização da pessoa humana, defendendo sua integridade física e mental, promovendo seu desenvolvimento integral, a partir do respeito, da igualdade, da solidariedade, da atitude reflexiva.



Videoaula 17







 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

A Educação em Direitos em Humanos é defendida pela LDB desde 1996, porém é desconhecida pela própria escola, visto que, o modelo atual de educação não contempla a educação para a cidadania, pois a inclusão ainda não é efetiva, e só se concretizou parcialmente, e mais, as propostas de ensinam não dão conta de formar o indivíduo em sua totalidade. Faz-se necessária uma reformulação da prática pedagógica vigente , pensando-se numa educação que vise uma aprendizagem efetiva, não apenas dos conteúdos escolares, mas de uma leitura significativa e reflexiva do mundo no entorno do indivíduo.



Videoaula 18





EDH  E AMBIENTE ESCOLAR

A escola como espaço democrático, esse é o ponto de partida para uma formação em Direitos Humanos, pois nesse espaço se dará a discussão de interesses dos alunos. Dessa participação ativa do aluno, será construído o conceito dos direitos e deveres de cada um dentro e fora da escola. Cabe ao docente promover esses encontros, e incentivar essa troca de ideias, fazendo com seus alunos tenham liberdade para o questionamento e para o posicionamento crítico diante dos conteúdos transmitidos pela escola, além de, reivindicar mudanças de seus interesses no ambiente escolar.  E ainda, todo aluno deve ser reconhecido e valorizado na sua particularidade, com seus anseios e necessidades, habilidades e limites.



Videoaula 21





EDH NA SALA DE AULA

A ação didática deve ter como ponto de partida os conhecimentos prévios do aluno, suas vivências, contextualizando-os aos conteúdos escolares. O educador precisa ter uma formação pedagógica capaz de valorizar o aluno, seus interesses e necessidades, através de um olhar reflexivo sobre o processo de ensino-aprendizagem. Esse processo deve possibilitar ao aluno a busca por soluções de situações-problema levantadas em sala de aula. Educando e educador aprender juntos, constroem o conhecimento pela troca de saberes, e pela reelaboração desses. A ação didática deve contemplar projetos coletivos, problematizando situações do cotidiano da comunidade escolar. Essa prática precisa possibilitar um pensamento reflexivo e crítico sobre a realidade de vida  do aluno e de sua comunidade.


Videoaula 22





EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE.

A inclusão das pessoas com deficiência é uma conquista que deve ser valorizada, pois que, em outros períodos históricos, a pessoa que não se enquadrasse no padrão estabelecido pela sociedade, era marginalizada e excluída de qualquer participação social. Atualmente, após muitos debates de âmbito internacional, criaram-se alguns instrumentos legais que defendem a inclusão em todos os contextos sociais. A escola ainda não está preparada para efetivar essa inclusão e acessibilidade de todos os portadores de deficiência física ou intelectual. Faz-se necessária uma reflexão sobre o modelo atual de educação, assim com a estrutura arquitetônica dos prédios escolares. Esse direito garantido em lei é violado quando a escola não contempla os interesses e necessidades de seus alunos, e nesse contexto, a educação escolar precisa ser repensada e reavaliada do ponto de vista de sua abrangência, pois não pode ser entendida como que para um público homogêneo. A diversidade está presente no cotidiano escolar, porém não é respeitada, e com isso, a inclusão efetiva torna-se uma utopia.




Videoaula 25






COMITÊS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: POSSÍVEIS PARCERIAS

Os comitês de Educação em Direitos Humanos precisam ser idealizados e constituídos pela escola em parceria com diferentes segmentos da sociedade na busca pela efetivação desse ideal de igualdade para todos. A gestão escolar deve visar um trabalho conjunto com a comunidade local e com instituições interessadas na promoção da verdadeira cidadania, pautada na ética e na igualdade de direitos.



Videoaula 26





O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO EDUCATIVO DE DIREITOS HUMANOS

A escola deve promover uma discussão constante sobre o multiculturalismo, sobre as diferenças, sobre a tolerância e a solidariedade. A sala de aula deve ser espaço de debates, de reflexão e de revisão de conceitos, buscando temáticas presentes no cotidiano do aluno e contextualizando com diferentes saberes ensinados pela escola. Cabe à educação escolar, a função social de promover a transformação social, abrindo-se para o diálogo com a comunidade local e para democratização de seu espaço. Juntos, escola e comunidade fortalecerão os ideais de igualdade de direitos a partir de uma educação que vise uma aprendizagem efetiva e significativa, capaz de desenvolver em seus alunos a criticidade frente a sua realidade de vida.